Alimento simples e saudável. Estas são as principais referências do arroz, um dos produtos mais consumidos no mundo e indispensável à alimentação da população. Importante fonte de minerais e de alto valor nutricional, o arroz fornece 20% da energia necessária ao homem. Hoje é considerado o alimento de maior potencialidade para combater a fome mundial.
O Brasil está entre os dez maiores produtores de arroz do mundo, com destaque para o estado do Rio Grande do Sul. Atualmente o estado é o principal produtor do cereal no país, pois as lavouras gaúchas são responsáveis por 61 % da safra nacional. A meta é ultrapassar este ano um milhão de hectares e aumentar 2% as áreas plantadas, segundo informações do Instituo Riograndense do Arroz – Irga.
Na safra 2007/08, o Estado obteve a maior colheita dos últimos anos, pois produziu 7,5 milhões de toneladas com aumento de 15% em relação à safra anterior. Anualmente, as áreas plantadas aumentam aproximadamente 5%, sendo que quase todo o espaço disponível para a produção já está praticamente esgotado.
Antes chegar à mesa do consumidor, o arroz passa por um longo processo, desde o preparo da terra até a secagem e beneficiamento do grão. Apesar da orizicultura irrigada ser apontada por muitos especialistas como uma técnica de baixa rentabilidade devido ao alto custo do cultivo, o Rio Grande do Sul possui uma forte tradição nesta prática de plantio, principalmente nas regiões da Fronteira Oeste, Depressão Central, Campanha, Litoral Sul, Planície Costeira Externa e Interna da Lagoa dos Patos. “Aqui no Sul nós aderimos a esta prática de plantio devido ao perfil do solo, que é plano, e a grande disponibilidade de água”, explicou o técnico agrícola e comerciante de cereais, Giovani Brito.
Entre as características do arroz irrigado, Brito destaca o elevado índice de produtividade, sendo superior ao sequeiro, produzido nas regiões centrais do país. “Além disso, é o arroz que possui a melhor qualidade de panela, ficando sempre soltinho.” Por crescer no solo totalmente alagado, dificulta o ataque de invasoras (pragas e fungos). Devido a isso o uso herbicidas e inseticidas é reduzido durante o cultivo, tornando o alimento mais saudável.
A variedade do clima, as diferenças topográficas, de solo e disponibilidade de água são fatores fundamentais e que determinam a produção e boa produtividade da lavoura. O preparo do solo, o acompanhamento do cultivo e da irrigação, a adubação e aplicação de herbicidas, chamados tratos culturais, devem ser acompanhados durante todo o período da plantação e cultivo. “O período recomendado para o início do plantio é entre 15 outubro a 15 de dezembro”, aconselhou Brito. “O arroz é uma planta que só prolifera no verão, pois o frio prejudica o seu desenvolvimento.”
A aplicação de novas técnicas nas lavouras irrigadas, como a sistematização das áreas e o aplainamento do solo dentro da água, eliminou a utilização dos quadros de irrigação por taipas, proporcionando assim uma economia de 30% da água utilizada. “Todo ano era preciso aplainar e marcar as taipas novamente. Além disso, com as taipas havia muito escoamento e se perdia água através de infiltração, divido a inclinação do terreno”, explicou o produtor Ezequiel Araújo dos Santos. As taipas são elevações feitas nas lavouras que acompanham o nível do terreno para fazer uma barreira e segurar a água de irrigação contida em um tabuleiro, mantendo uma lâmina de água na qual cada produtor determina a sua profundidade. “Através do processo de sistematização, que possibilita um manejo mais eficiente de água na lavoura, cada cancha permanece totalmente nivelada, independente uma da outra”, disse Santos.
O Brasil está entre os dez maiores produtores de arroz do mundo, com destaque para o estado do Rio Grande do Sul. Atualmente o estado é o principal produtor do cereal no país, pois as lavouras gaúchas são responsáveis por 61 % da safra nacional. A meta é ultrapassar este ano um milhão de hectares e aumentar 2% as áreas plantadas, segundo informações do Instituo Riograndense do Arroz – Irga.
Na safra 2007/08, o Estado obteve a maior colheita dos últimos anos, pois produziu 7,5 milhões de toneladas com aumento de 15% em relação à safra anterior. Anualmente, as áreas plantadas aumentam aproximadamente 5%, sendo que quase todo o espaço disponível para a produção já está praticamente esgotado.
Antes chegar à mesa do consumidor, o arroz passa por um longo processo, desde o preparo da terra até a secagem e beneficiamento do grão. Apesar da orizicultura irrigada ser apontada por muitos especialistas como uma técnica de baixa rentabilidade devido ao alto custo do cultivo, o Rio Grande do Sul possui uma forte tradição nesta prática de plantio, principalmente nas regiões da Fronteira Oeste, Depressão Central, Campanha, Litoral Sul, Planície Costeira Externa e Interna da Lagoa dos Patos. “Aqui no Sul nós aderimos a esta prática de plantio devido ao perfil do solo, que é plano, e a grande disponibilidade de água”, explicou o técnico agrícola e comerciante de cereais, Giovani Brito.
Entre as características do arroz irrigado, Brito destaca o elevado índice de produtividade, sendo superior ao sequeiro, produzido nas regiões centrais do país. “Além disso, é o arroz que possui a melhor qualidade de panela, ficando sempre soltinho.” Por crescer no solo totalmente alagado, dificulta o ataque de invasoras (pragas e fungos). Devido a isso o uso herbicidas e inseticidas é reduzido durante o cultivo, tornando o alimento mais saudável.
A variedade do clima, as diferenças topográficas, de solo e disponibilidade de água são fatores fundamentais e que determinam a produção e boa produtividade da lavoura. O preparo do solo, o acompanhamento do cultivo e da irrigação, a adubação e aplicação de herbicidas, chamados tratos culturais, devem ser acompanhados durante todo o período da plantação e cultivo. “O período recomendado para o início do plantio é entre 15 outubro a 15 de dezembro”, aconselhou Brito. “O arroz é uma planta que só prolifera no verão, pois o frio prejudica o seu desenvolvimento.”
A aplicação de novas técnicas nas lavouras irrigadas, como a sistematização das áreas e o aplainamento do solo dentro da água, eliminou a utilização dos quadros de irrigação por taipas, proporcionando assim uma economia de 30% da água utilizada. “Todo ano era preciso aplainar e marcar as taipas novamente. Além disso, com as taipas havia muito escoamento e se perdia água através de infiltração, divido a inclinação do terreno”, explicou o produtor Ezequiel Araújo dos Santos. As taipas são elevações feitas nas lavouras que acompanham o nível do terreno para fazer uma barreira e segurar a água de irrigação contida em um tabuleiro, mantendo uma lâmina de água na qual cada produtor determina a sua profundidade. “Através do processo de sistematização, que possibilita um manejo mais eficiente de água na lavoura, cada cancha permanece totalmente nivelada, independente uma da outra”, disse Santos.
Foto 1 Sistematização das lavouras possibilitou um melhor reaproveitamento da água utilizada
Foto 2 O cultivo do arroz irrigado apresenta maior produtividade do que a produção do aroz sequeiro
Créditos: Banco de Imagens do Irga
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